Os sentidos chegam a tal confusão que a pessoa,em busca do prazer,passa a não se importar mais com as consequências.É o prazer que enlouquece!"
Dizer que é apenas o prazer que move uma relação homossexual poderia parecer simplista demais.mas não há dúvidas de que ele desempenha um papel importante nesse tipo de relação,E,então,se ele é algo tão agradável,como Deus poderia ser contra o prazer homossexual (pelo menos para aqueles que imaginam encontrar prazer nesse tipo de relação)?alguns,sem condição de contestar o claro ensino da Bíblia sobre o assunto,preferem simplesmente assumir que,ou Deus não existe,ou se existe,deve ser contra o prazer!De outro modo,por que então o proibiria?
Mas Deus nunca disse que é pecado ter prazer.Aliás,Ele não somente é o Criador de nossa sexualidade (e do prazer),como ordena que seja desfrutada dentro do casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:24; 1Co 7; Hb 13:4).A Bíblia,no entanto,diz que não é o prazer,e sim uma outra coisa que deveria ser nosso supremo objeto de busca:"Buscai pois em primeiro lugar o reino de deus e a Sua justiça,e todas as outras coisas vos serão acrescentadas"(Mt 6:33).Quando a pessoa coloca o próprio prazer acima de todas as outras coisas,inclusive de Deus e da Bíblia,além de ferir a si mesma e aos outros,vai estar negando o primeiro e o segundo mandamentos (Êx 20:3,4).
Então,iludida pelas sensações e prejudic ada nas percepções,faz do prazer um deus que é seguido com fervor religioso,e que por sua vez tira do Criador o trono,tomando posse de Seu assento e dali regendo toda a vida.Tudo depende a se subornidar ao deus-prazer e é somente ele quem vai determinar se uma ação é boa,saudável,moral e eticamente aceitável,não importando as consequências espirituais,físicas,morais ou sociais.Esse é o mai puro hedonismo.(Leia um pouco mais sobre Deus,prazer e homossexualidade em Limites do Prazer,da www.cpb.com.br).No livro de Provérbios,Salomão demonstra conhecer muito bem este processo quando diz que "aos loucos,a sua impressão de bem estar [prazer]os leva à perdição.Mas o que Me der ouvidos [a Deus] habitará seguro,tranquilo e sem temor do mal" (Pv 1:32,33).
Definitivamente,Deus é a favor dos verdadeiros prazeres.No entanto,devido a nossa incorrigível distorção das percepções (Pv 16:25; Jr 17:9),a Bíblia ensina que,para não produzir dor mais adinte,todo prazer precisa estar subordinado aos critérios protetores do Criador dos verdadeiros prazeres.Mas se for escolhido como principal critérios protetores do Criador dos verdadeiros prazeres.Mas se for escolhido como principal critério para as ações,o prazer torna-se traiçoeiro e letal,sem nunca deixar de seduzir com a "impressão de bem estar".Quem fum aou bebe por prazer,sabe - ou saberá - o quanto isso é verdade.Algumas pessoas,por exemplo,chegam ao ponto de desenvolver prazer pela dor,enquanto outras encontram gratificação na morte.Traídas pelo prazer,dão mais valor aos próprios sentidos que a Deus e à Bíblia,apreciando aquilo que não é bom,nem para elas nem para os outros.
Lembro-me muito bem de que quando fui pastor na Zona Sul de São Paulo (segundo estatísticas da época,uma das regiões mais perigosas do mundo),um membro da igreja me contou que antes de conhecer Jesus sentia verdadeiro prazer em matar,o que fazia regularmente.Segundo ele,quando passava um mês sem matar alguém,era tomado de tal maneira por uma síndroime de abstinência,que,"setia até a mo tremer,e então precisava sair e encontrar alguém para matar".O mesmo tipo de prazer enganoso e prejudicial também pode ocorre no plano sexual.
Você já deve ter ouvido falar de pessoas que,de alguma maneira,acabam educando o cérebro a apenas sentir prazer sexual quando o tem associado à dor (própria ou de outra pessoa)ou a algum tipo de transgressão.Para estas,o sexo natural,entre um homem e uma mulher casados,não passa de algo simplório,destituído que qualquer atração!Os sentido chegam a tal confusão que a pessoa,em busca do prazer,passa a não se importar mais com as consequências.É o prazer que enlouquece!
A Bíblia ensina que existem caminhos que para o homem podem parecer bons,a princípio,mas que no seu fim podem dar em caminhos de morte (Prov. 16:25).Por isso,o prazer,por si só,não pode ser o principal critério para que você decida que tipo de gratificação seria apropriada,seja ela sexual ou não.A pergunta que cada um tem que fazer,antes de tomar uma decisão sobre qualquer assunto,não é se isso vai produzir prazer,ou se vai ser agradável,mas se com essa atitude estarei glorificando a Deus e cumprindo o Seu propósito divino para a vida.Então,sábio mesmo é quem,como Davi,submete seu prazer aos critérios de Deus:"Tu me farás ver os caminhos da vida;na tua presença há plenitude de alegria,na destra,delícias perpetuamente" Sl 16:11
Marcos Faiock Bonfim,é líder do Ministério da Família da Divisão Sul-Americana